Quando
20/07/2020 @ 13:00 (GMT-3)
Apresentador
Augusto Mariano Pinheiro
Diretor do Centro de Certificação e Qualidade
O que você vai aprender
Automação de testes é um fator crítico de sucesso na transformação digital, no desenvolvimento contínuo e mesmo em projetos tradicionais. Um erro muito comum é querer colocar tudo em desenvolvimento de robôs para testar telas e relatórios. Qualidade de software no séc. XXI vem de dentro para fora! O que sobra para o “dentro” se já se investiu tudo no “fora”? Vou discutir a busca desse equilíbrio; apresentar os elementos do teste funcional automatizado; apresentar os principais prós e contras; e em especial, a importância de uma Metodologia de Testes Automatizados.
- Teste funcional automatizado não é uma panaceia: Quando o teste funcional deve ser automatizado (e quando não);
- Qual o mínimo, que você deve saber sobre teste funcional automatizado para não passar por um idiota: Princípios, técnicas e ferramentas;
- Uma discussão sobre as virtudes e os vícios do teste automatizado no seu planejamento e implementação;
- O teste funcional inserido em uma Metodologia de Automação de Testes.
Roteiro da entrevista
Neste encontro, vamos discutir o que a maior parte das pessoas pensa ao ouvir testes automatizados de software: O teste funcional automatizado por robôs rodando scripts; normalmente baseados em Selenium, em substituição a um tester humano.
Em nossos últimos encontros, já se enfatizou bastante, a construção de robôs para realizar scripts de teste automatizados não ser o destino da maior parte do investimento em automação de testes. Portanto, o shift-left é a melhor estratégia ao alocar os investimentos na automação de testes. Ou seja, desenvolver código de teste como parte intrínseca à construção e integração. Finalmente, chega o momento de abordarmos os robôs.
- Se pensarmos em termos de problemas a resolver, então qual seria o principal problema, ou os principais problemas, que o teste funcional automatizado busca resolver?
- De uma maneira resumida, você poderia explicar o que é o shift-left para quem eventualmente não tenha participado de nossos últimos encontros e qual o impacto dessa mentalidade nos testes funcionais automatizados, assunto de hoje?
No caso do desenvolvimento de aplicações, há a entrega de uma solução de software funcional. Obviamente o uso da aplicação não se confunde com o seu desenvolvimento.
- O mesmo acontece com o software de teste?
- Qual o ponto de partida para o desenvolvimento de testes funcionais automatizados e a sua relação com o desenvolvimento, que se deseja testar?
- Como um panorama, é possível relacionar as principais atividades previstas para esse processo como um todo?
A cadência do desenvolvimento de software pode ser vista sobre diferentes ângulos. Primeiramente no nível mais baixo, está o acompanhamento diário do Backlog da Sprint pela própria equipe. Em seguida, está o desenvolvimento do Backlog do produto conforme as Sprints são concluídas. Finalmente em um nível mais alto, o gerenciamento do Roadmap do produto conforme se entregam novas Releases.
Ou seja, há diferentes âmbitos onde o desenvolvimento de scripts de testes funcionais automatizados podem se inserir.
- Qual o posicionamento do desenvolvimento de script de teste automatizado em relação a esses diferentes âmbitos de desenvolvimento de software?
Hoje em dia, com desenvolvimento ágil, vejo pouca preocupação ou investimento no desenvolvimento de casos de teste. O teste exploratório por uma pessoa com conhecimento no domínio e de heurísticas adequadas para esse tipo de teste tem sido a solução de QA mais adotada em minha opinião.
- Em que as habilidades do analista de testes em um ambiente tradicional ajudam no desenvolvimento de testes funcionais automatizados?
- Em que difere o trabalho essencialmente manual no desenvolvimento de casos de teste, roteiros de testes e planos de teste manuais no desenvolvimento de testes funcionais automatizados?
Como último tema dessa entrevista, não podemos deixar de lado os aspectos tecnológicos do desenvolvimento de testes funcionais automatizados.
- Quais as tecnologias integrando o estado da arte?
- Há uma lacuna entre esse estado da arte e o estado da prática nesse segmento?
- Alguma consideração, que veja como relevante e deseja explorar no encerramento dessa entrevista?