Quando
23/02/2021 @ 13:00 (GMT-3)
Apresentador
Leonardo Kelly do Nascimento
Consultor da FATTO
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O que você vai aprender
“Apesar da Análise de Pontos de Função não ser, nem de longe, uma novidade, ainda hoje é muito comum entendimentos equivocados sobre sua aplicação”.
Apesar da Análise de Pontos de Função não ser, nem de longe, uma novidade, ainda hoje é muito comum entendimentos equivocados sobre sua aplicação. Consequentemente, se perde ou deixa-se de ganhar dinheiro, se desmotiva a equipe e se promove desperdício.
Por exemplo, vemos:
- Fábricas de software querendo usar APF para medir o esforço individual, o que promove insatisfação dos desenvolvedores.
- Investimento em documentação extensiva além do necessário para medição na esperança disso aumentar a contagem. Assim como o fenômeno inverso onde o que importa para uma medição correta simplesmente não é respondido em nenhum lugar.
- Visão de implementação no atendimento de demandas de manutenção, cujo escopo funcional não é identificado e; portanto, ignorado na medição.
Esse papo, muito mais que uma entrevista, tem o objetivo de compartilhar a experiência de campo ao apoiar empresas nessa situação a se recuperar de contratos deficitários ou, melhor, ao evitar e prevenir que isso aconteça.
Pauta
- Falta de referências permitindo depreender uma visão funcional do software; ou seja, uma visão sobre como o software se insere nos fluxos operacionais do negócio em termos das tarefas e serviços de seus usuário.
- Ainda que sejam referências de qualidade para determinados fins, não permite avaliar quais decisões no desenvolvimento do software são relativas ao projeto e implementação e quais se originam em como o negócio estrutura seus processos.
- Ou seja, percebe-se uma visão de "métodos e classes" e não uma visão de requisitos funcionais e não funcionais, que permita avaliar os objetivos de governança corporativa.
- Medição com fragmentos de uma função mapeados para uma função e o inverso, o escopo da medição deveria incluir várias funções e apenas uma é medida.
- Mapeamento equivocado de funções do usuário com base em decisões de projeto e implementação e falta de um vínculo com os requisitos funcionais.
- Adotar a verificação dos insumos para medição com objetivo de evitar o desperdício potencial antes dele se concretizar.
- Usar uma medição prévia, não necessariamente detalhada, com o propósito de aperfeiçoar os registros do desenvolvimento de maneira a permitir uma visão de requisitos, funcionais e não funcionais.
- Em resumo, ser pró ativo na busca dos registros que permitam avaliar o desenvolvimento em termos dos objetivos de desempenho operacional ao invés de reativo, quando não é mais possível reverter a perda de receitas ou comprometer o relacionamento com o cliente.