Como a FATTO planejou e executou a integração boas práticas de Medição, Requisitos e Qualidade, como o BDD e a APF, em uma solução de Gestão de Software para recuperar uma operação de desenvolvimento Ágil com Scrum, que não conseguia entregar.
Quando
25/04/2023 @ 20:00 (GMT-3)
Participantes
Augusto Mariano Pinheiro
Sócio Diretor da FATTOProfissional de TI com mais de 20 anos de experiência nas áreas de desenvolvimento de software e infraestrutura de alto desempenho. Sócio da FATTO Consultoria e Sistemas, atualmente é o responsável pelo desenvolvimento da linha de negócios de Testes de Software. Como consultor, atuou em projetos de Estimativa e Medição de Software, apoiando instituições públicas e privadas no planejamento da gestão e contratação de software e na avaliação de conformidade de métricas e de metodologia.Atuou no desenvolvimento de software, em projetos de automação bancária, desempenhando atividades desde a análise de oportunidades para o negócio até a entrega da solução ao usuário final. Atuou também em projetos de infraestrutura de aplicações de processamento distribuído de alto desempenho atreladas aos processos de E&P de Óleo e Gás. Participou de projetos de adoção das melhores práticas de gestão de serviços de TI com o ITIL v3, ISO/IEC 17799, Gerenciamento de Continuidade do Negócio e adequação dos processos de TI à SOx. Certificado em métricas de software pelo IFPUG (CFPP) e pelo COSMIC (CCFL), em engenharia de requisitos pelo IREB (CPRE-FL) e, em testes de software pelo ISTQB (CTAL-TA e CTAL-TTA). Possui sólidos conhecimentos em Metodologias Ágeis, Processo Unificado, modelos de maturidade como o MPS.Br e CMMI, medição de tamanho funcional (ISO/IEC 14143), Governança de TI e Testes de Software.
Carlos Eduardo Vazquez
Sócio fundador da FATTOEvangelista de métricas de software há 30 anos.Possui mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento de sistemas. Graduado em Processamento de Dados (PUC), é certificado em pontos de função pelo IFPUG (CFPS) e pelo COSMIC (CC-FL) e engenheiro de requisitos (CPRE-FL) pelo IREB. Coautor do livro “Análise de Pontos de Função: medição, estimativas e gerenciamento de projetos de software” e do livro “Engenharia de Requisitos: Software Orientado ao Negócio”, também publicado em espanhol: “Ingeniería de Requisitos: Software Orientado al Negocio”.
Mayara da Silva Oliveira
Analista de QualidadeAnalista de Qualidade de Software, Graduanda em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Espírito Santo e Técnica em Informática pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Possui interesse e conhecimento em testes de software e QA, metodologias ágeis, governança de TI, desenvolvimento de soft skills e trabalho colaborativo. Enxerga a tecnologia como grande aliada no desenvolvimento humano, tal qual a interação humana para o sucesso e qualidade de projetos.
O que você vai aprender
Neste evento, você terá a oportunidade de conhecer a jornada da FATTO em um cliente que enfrentava problemas de produtividade e qualidade na entrega de software com equipes de desenvolvimento Ágil e Scrum.
Descubra como a FATTO lidou com o desafio de entregar software de qualidade e de forma ágil em um cenário onde os recursos de desenvolvimento eram escassos e muitos desenvolvedores tinham habilidades limitadas.
Aprenda como superar problemas como a estagnação do desenvolvimento Ágil e a falta de previsão para a entrega de MVPs junto a executivos e gestores da área usuária.
A quem se destina
Este evento é direcionado para Product Owners, Gerentes de Projetos, Gerentes de Desenvolvimento e para qualquer pessoa que enfrenta problemas com desperdício de recursos escassos, retrabalho evitável e dificuldade em prestar contas sobre a situação do desenvolvimento.
Ele é para aqueles que desejam antecipar a origem de problemas de produtividade e qualidade de maneira objetiva e, assim, potencializar ações gerenciais para agir no ponto certo.
Como isso vai acontecer
Não existe uma solução única e universal para todos os problemas de produtividade e qualidade no desenvolvimento Ágil. No entanto, existem fenômenos comuns que podem ser abordados com boas práticas e lições aprendidas. Por exemplo, é comum sentir-se como se houvesse progresso ao avaliar o backlog de uma equipe, mas isso nem sempre se traduz em avanço em relação aos objetivos que motivaram o desenvolvimento.
Ao contrário de outras empresas, que apenas fornecem mão de obra ao alocar profissionais, a FATTO também se envolve na análise dos problemas de produtividade e qualidade, na proposta de mudanças para superá-los e na implementação das ações necessárias para alcançar os objetivos.
Vamos compartilhar a evolução de nossa participação na identificação ou solução de problemas graves de qualidade e produtividade no desenvolvimento Ágil. Não seguimos o caminho convencional em uma consultoria, cuja principal entrega são documentos. A FATTO assumiu o planejamento e o monitoramento do desenvolvimento em um nível mais elevado do que o backlog da equipe e implementamos ações de planejamento e execução de atividades de qualidade deslocadas para o Desenho da Solução (Shift Left) e não como uma atividade subsequente à implementação e codificação pelos Devs.
A FATTO colabora com seus devs para antecipar o que pode ser antecipado, evitar desperdício e avaliar a qualidade das entregas de maneira transparente e produtiva.
Para isso, montamos 05 degraus e compartilhamos gradualmente os temas a serem discutidos no evento principal. São eles:
Por que tantos erros? Só depois de 12 meses está atrasado e até então, tudo bem?
“Alocar mão de obra sem gestão, é a melhor solução? Ajustar o desenvolvimento, direcionar e orquestrar pode ser o diferencial.”
Iniciamos aqui uma série de publicações intitulada “Da qualidade questionável à excelência: A jornada da FATTO com um cliente”.
Compartilharemos os resultados da atuação de duas equipes da FATTO, que integraram habilidades em Requisitos, Qualidade e Métricas de Software para melhorar a utilização de equipes de desenvolvimento Ágil.
Contaremos como ajudamos a conceber e manter um mapa do horizonte do desenvolvimento, mesmo que ele seja móvel, e como trouxemos visibilidade de progresso para executivos e gestores externos ao desenvolvimento, complementando a visão de progresso fornecida apenas pelo backlog da equipe.
Neste primeiro “degrau”, nosso objetivo é contar como encontramos um desenvolvimento já entregue, mas cuja qualidade era inaceitável. Este foi o ponto de partida para outras ações antes que fosse tarde demais.
Montando (e mantendo atualizado) o mapa da floresta: O Plano de Entrega
“Começar é fácil, o difícil é não se perder conforme se avança. Uma estrutura analítica do produto unificando todo o Backlog.”
Os backlogs do desenvolvimento nasciam com uma estrutura, que permitia uma comunicação de progresso e uma avaliação de Estimativa ao Término para gestores e executivos de áreas usuárias.
Porém, conforme o desenvolvimento progredia, os itens do backlog se tornavam muitos e pequenos demais e se perdia aquele horizonte inicialmente estabelecido.
Pior, o próprio horizonte muda, mas sem uma visão integrada do produto, o horizonte
mais atual nunca é conhecido.
Nosso objetivo neste degrau é falamos sobre as estratégias utilizadas e como conceitos da Análise de Pontos de Função nos ajudaram a lidar com a mudança sem perder a visibilidade.
Refinamento: Antecipar (o que pode ser antecipado) sem burocratizar
Há coisas que apenas podem ser decididas no contato entre o Dev e o usuário; outras podem ser antecipadas sem burocratizar.
O refinamento busca eliminar desperdícios ao responder questões em aberto nas histórias de usuário e que podem ser respondidas sem a participação do Dev.
A partir das funcionalidades no Plano de Entrega, outra equipe da FATTO entrou no circuito para refinar essas funcionalidades de forma a compor o Backlog da equipe nas Sprints de desenvolvimento.
Para esse fim, segregamos dois tipos de atividade:
- Um tipo de atividade com atividades, que apenas podem ser resolvidas em tempo de implementação e codificação.
- E outro tipo de atividade com atividades relativas à especificação do desenho de solução.
Neste item, vamos explicar quais são essas atividades relativas ao desenho de solução, como isso aconteceu e os benefícios alcançados.
Shift Left: BDD e Gherkin antes e Gerenciamento de Defeitos Depois
Está cheio de Devs com pouca experiência, que se limitam estritamente ao que foi pedido. Soluções com o BDD com Gherkin e o Shift Left.
O comum nesse contexto, é o Dev ver apenas um “caminho feliz”.
Já nossa equipe, com um foco em qualidade, procura ver um cenário mais amplo e entrega massa de dados e cenários de teste que orientam melhor o seu desenvolvimento; porém sem o limitar.
Adicionalmente, já pavimenta o caminho para a automação dos testes funcionais com o Selenium ou o Cypress, ou outra solução de testes automatizados.